
Queria gritar, rasgar a garganta...
Há tanta coisa engasgada, queria vomitar todas essas palavras presas.
Correr, correr tanto, e só parar quando notar que o chão acabou com o meu sapato
Me esfregar no asfalto, deixar carne viva o que eu um dia sempre preservei.
Enfiar minha mão dentro de mim, e arrancar tudo que eu conseguir... deixar tudo completamente vazio, não só a mente, todo meu corpo, toda a nojeira que existe dentro dele
Arranhar ainda mais os braços, até que algum corte faça a diferença.
Vivendo um duelo constante, com a dor e o prazer.
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