sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

(...)’Vamos lá, você já fez isso antes
Respira pelo nariz potranca.
Mostra-me os dentes, me mostre esses dentes “(...)

Risos.

Acorde, me mostre essa cara cansada, exibindo sua pele oleosa. Seu odor de suor;
Noites mal dormidas, pensamento fixo no não saber o que fazer.

Tome sua dose, sente-se e tente lembrar sobre a noite passada.

O vazio que voce consegue preencher com noites pertubadas, som alto, e muito, mas muito álcool...
Você sabe que é mais do que isso, sabe que consegue vencer esse impulso que te faz gastar com pó. Risos

(Vem, vamos embora... porque com você só vou dormir quando a noite acabar... vem comigo...)

Eu me lembro de te ver chorando, de te ver cansada com o nada... Temendo ter vivido tudo que precisava, medo de não ter novidades... Tente não ser egocêntrica, e pare de falar sobre você... Isso não se trata de você, e sim de nós.

Você se lembra daquela piscina, daquele bom whisky, 15 anos perdidos no que você mais temia, perdidos por você mesmo.
Não foi muito como voce sonhou não é? Sua vida no “sistema Taylorista”, virou um verdadeiro “sistema Fordista” não é? = Uma esteira faz a montagem.

Juntou um pouco de cada uma das pessoas que mais te machucou, um pouco de cada coisa que sempre te fez mal, e montou sua personalidade, assim, duma vez. Você sempre gostou de se machucar, de no auge dos pensamentos bons, dos raros dias de glória, abrir um corte no próprio braço pra se desobrar perante grandeza quando se toca novamente de que é apenas humano...

(And she used to be the sweetest girl ever... so respect her, and pay for the time used.)

Não poupe palavras, sejam elas pesadas ou delicadas demais.

(Vem, vambora... você tem meia hora...)

Eu não escrevo com vontade, escrevo somente como um apelo mal resolvido.
Não quero que se engane em meus argumentos e suspiros indiscretos. Soluços que mais parecem propositais, é gostoso aparentar ser forte...
Não peço silêncio, não peço nada. O silêncio talvez seja barulhento demais pra mim, depois de tanto tempo procurando respostas nas pessoas em que eu melhor saberia que não gostaria de saber sobre os segredos que eu guardo com tanto despreso.

O antigo medo de ter que te assistir atravessando a porta pra nunca mais voltar, e não poder fazer nada pra impedir, o enorme medo de acabar sozinha, de não ter em quê se apoiar, sentir uma amizade no fundo um tanto que... Falsa... Risos

Pois metade de mim é o ser imundo que respira e a outra metade é mascara que eu não consigo tirar.
~

Agora, pare de enrolar, e tente se lembrar do que houve ontem. Seu hálito não está tão bom não é? Espero que quando for ao banheiro, não vomite o que bebeu ontem na pia novamente, é terrivel quando isso acontece.
E por que esse sorriso tonto no rosto? Está começando a se lembrar não é? E pode ir parando por ai, já sei o que você está pensando no exato momento: “seria melhor com ele lá.”. Sem essa.

Voltando ao assunto inicial... mas espere... Que papel é esse no seu bolso? De quem é esse telefone enrolado nessa nota de 20 reais?
O que você aprontou ontem? Não gagueje... Seu nariz está sangrando, está com a aparencia de cansada, e, por favor, pare de beber essa porcaria de água.
(...)
Então ela escova os dentes, sem vomitar ou chorar. Pega uma garrafa de água, senta-se no sofá de sua casa, de sua solitária casa, e começa a sentir falta das poucas coisas que lembra sobre ontem.
Falando desse jeito, parece uma narração, e eu não gosto de narrativas, não gosto de mentiras, mesmo esse sendo meu melhor dom, não gosto de essa denominada dor, ou seja lá de como chamam isso atualmente.

Você renovou os maços não é? Senti sua falta às 6 da manhã, mas agora estou em dúvida se você saiu às 6 da manhã, ou se não havia chego ainda. Enfim... Risos

Seu celular tocou à manhã inteira... Eu me atrevi e atendi uma vez... Foi uma tal de Teck querendo falar urgente com você, ligue pra ela devolta ouviu? E pare de gritar comigo, eu atendi porque vi que ela não pararia de ligar até que alguem atendesse... O quê? Do que me chamou? Tome este tapa sua mal criada... Todo esse tempo eu sempre passando a mão em seus cabelos que sempre federam a cigarro e você faz isso? E saia do chão, você não o limpa por meses.
~
Foi caindo, que eu desisti de ouvir minha conciencia, deixei ela de lado como todas as outras coisas, e dessa forma, me lembrei que preciso lavar o cabelo, arrumar uma outra roupa, pois hoje ainda é sábado.
Me foquei na solidão que me encontrava naquele momento.

(All is full of Love...)




Anyway.
O resto daquele dia que havia começado às 3 da tarde, foi pacato como os outros... Eu, meus cigarros, doses entercaladas com gigantes copos de água.
Não pense que eu nunca quis ser outra pessoa, em que eu nunca tentei sair dessa vida tão superficialmente feliz. Eu já tentei, já quis ser alguém melhor, mas você, seu meio, seus amigos, as condições, a minha força de vontade me obrigou ser assim. E pra falar a verdade (pelo menos uma vez na vida), eu não reclamo disso não. Gosto dessa vida superficial que levo, gosto desses sorrisos forjados.

Nostalgico:
13 anos.
Qual sua suposição de vida perfeita?
“Isso não é difícil de responder... Risos... Eu, e mais ninguém, em um pequeno apartamento, a mobilia simples, mas com tudo que eu preciso. Se possível uma cristaleira com whiskys, vinhos, taças, e um compactamento escondido para guardar meu pó...”
Entendo.
“Ah! E um emprego bacaninha... Que seja o suficiente para fazer minhas saídas nos fins de semana, e um carro, claro.”
E sua aparência? Vejo que citou “pó” como parte futura da sua vida...
“Futura? Risos... Enfim, não espero grande coisa para minha futura aparência. Tatuagens, cabelo preto nos ombros, algumas cicatrizes nos braços, magra, olhos brilhantes, e um lápis borrado nos olhos. Tá bom demais pra mim.”
Você já se apaixonou ?
“Temos mesmo que falar sobre isso?”
Sim.
“Merda. Enfim. Já me apaixonei sim.”
E como foi, e quantas vezes isso aconteceu?
“Me responda algo doutor...” – Fui debruçando em cima da cadeira que ao contrário estava, olhei friamente para os olhos daquele alguém que dizia saber desvendar o que tanto me incomodava. – “Nós estamos aqui para falar sobre meus amores passados, ou pra você descobrir o problema que minha mãe diz que eu tenho?”
Certamente, Sra. Dagína.
“É Dájna. Mas, já que insiste, vou te contar sobre. Me apaixonei duas vezes. Uma, aos 12 anos, por um drogado. Depois, com 13 mesmo. Foi por um cara de 23 anos. Me fazia flutuar em todos os sentidos... Me mostrou o que alguém com um meio de transporte poderia fazer... Não vou citar nomes, e espero que me entenda Dr.”
Vejo que ainda gosta dele. Está dando maior ênfase nele do que no “drogado”. Prossiga.
“O senhor é bom. Risos Como dizia... Foi um relacionamento estranho, cheio de aventuras entende? Brigas, álcool, maconha, risadas... Cheio dos altos e baixos. Mas ter seus altos e baixos é comum, eu sei, porém, nossos altos e baixos eram totalmente instáveis. Não conseguíamos ficar bem durante 2 dias seguidos. Em um dia por exemplo, variávamos esses extremos, 5, 6 vezes ou mais. Mas eu gostava, ele gostava. E assim levamos um relacionamento durante 1 ano e 1 mês”
Alguma experiencia que gostaria de compartilhar?
“Na verdade há sim. Uma não, mas várias. Eu e esse ex, um dia estavamos indo à casa de um amigo que morava longe de casa. O tempo estava bem fechado, e começava a pingar. Como ele sempre fora estressado, começou a chingar tudo e todos durante o percurso, e como estávamos de moto, cada quarteirão percorrido, ficávamos mais molhados. Até que a chuva se entregou, e um dilúvio despencou do céu... Vimos motos sendo arrastadas, pessoas agarrando em postes para não serem carregadas pela forte correntesa da água que já se acumulava. Resumindo, quase morremos... Risos”
Poxa, e você não sentiu medo?
“Não da situação em si. Mas do quanto eu teria que ouvir quando chegássemos à casa do tal amigo... Eu sabia que Lex iria surtar. Merda! Escapou...”
Risos, sem problema... E o que mudou depois do término do relacionamento?
“Digamos que eu fiquei mais fria. Aprendi muita coisa, entre elas, como fazer um baseado. Risos... Fiquei cheia de dor no começo, mas aprendi conforme o tempo a moldar tudo aquilo, e descontar em cada sexta-feira e sábado. Aprendi a gostar disso.”
E os cortes no seu braço? E noto que vem chorando, á olheiras em seu rosto, e aparece mais pálida em cada consuta que temos...
“Os cortes são antigos, e as olheiras são culpa da sexta passada... E creio que a minha cor pálida, seja pelo mesmo motivo. E tocando no assunto, acostume-se com essa expressão pálida Dr. ... Hoje é sexta, outra sexta, e na próxima será a mesma aparência.”
Entendo. Bom, nosso tempo se encerra por hoje. Nos encontramos na próxima sexta-feira?
“Certamente, assim espero.”
~
Acordei quando meu celular tocou, e notei estava quase a chorar após minha “bad trip” pelos 13 anos... Aquelas aventuras, os cheiros que senti... Lembro do seu perfume, lembro de como voce me abraçava na frente dos seus amigos, lembro dos dramas do nosso relacionamento, lembro de como me tratava nos dias que mais estávamos juntos... Não vou chorar, não vou.
Atendi o celular, e fui convidada para uma festa, com tudo que eu mais gostava... Músicas pertubadoras, álcool, pó, meninos... Isso animou meu dia... Viu, não é difícil me fazer feliz. Senti vontade de fumar. Peguei o maço, meu isqueiro prata e fui pra varanda. Sentei no “famoso” sofá da Terapia e acendi.
Ah... Aquele sofá da Terapia... Terapia pois nos meus piores dias, somente o ato de sentar-se ali com um cigarro e uma xícara de café sempre me fez acalmar.
Gosto de arranhar o violão, mas o que?
Acho interessante publicar isso aqui:
“ Sina sofrida, banida e bandida
Relatos tortos:
É estranho, só sei que preciso relatar algo, pois sei que vou precisar de algo do tipo. Chega a ser engraçado pensar tão pra frente !
Espero que consega ler isso mais pra frente”
Dá preguiça, raiva, robação do caralho
_ But girls, they wanna have fun!
- Escuta essa musica que você anima.
Good Bye!
- Mano se pá o Eric tá chapado.
Ah! Murilo eu sinto sua falta. Sei lá Risos
Escrevi e a Amanda leu. Ah!² Amandoca, Izinha, amo vcsss
It’s getting hot, hot, hot than hell!
Você tem uma bebida na mão? Eu tenho água, você sabe porquê? WEED MAN !
HE’S HOT LIKE CALIFORNIA ! – Apontando pro X” ( que no caso seria o Alex ‘-‘ )
What? – Que relato bessta. – Repare ² SS

Dirty, dirty, dirty, rich, rich, beautiful.
Amanda caiu no chão. Flashs e mais flashs!
Raxando o fico, cantiga de dragon ball Z

Preciso de mais, vou acender um cigarro.
Why so serious?
Well angels desirve to die.
Malando é malandro
Mané é mané

OND JACKHI TAH U BACK

Cadê os pedrestrantes? Rua vazia de algumas fúteis, o resto são trabalhadores retornando de um dia cansado.

O psicodélico se distorce ainda mais. Preciso esquecer o que eu lembrei. Pensamento
bom, come back

( Amanda ) Mano, que robação

( coisas ilegíveis )

As folhas são da mesma cor aqui. Não existe preconceito, porque por dentro elas ainda são folhas.
Beijos, Amanda G.

( Eu ) Chuva, WHY?

( Eric ) Ou, eae, o Pedro é uma velha, A Nana roba com essa voz e o Gabriel também com essa Porra no olho e a Amanda parece uma atriz pornô com esse óculos

( Eu ) A primeira brisa, é a melhor, as primeiras viagens é a melhor, o primeiro pensamento torto.
Nicolau? Por que foges?
Povo robando. Mesmo sendo todos Mother Of F*#!@, eles fazem meu bom humor mesmo em dias tristes como esses...
Que loucura! Preciso escrever outra coisa além do que ta acontecendo “
~

É. Pode rir... Eu deixo


(...)Continua.

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