sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

É a mesma coisa, o soluço e a falta de esperança pelo mesmo motivo. Eu sei que se ela tivesse asas, ela voaria pra bem longe.
Acalme-se menina, tente dormir, amanhã será um novo dia com novos pensamentos.Sei que ela escuta isso mas não acredita, pois sabe que a noite viria do jeito que sempre veio, e ela adormeceria auto-fragilada e com os olhos inchados novamente.
Ela tenta cuspir o coração a cada dia...
Lolli Depressive Steele. Rs

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

" Alegria momentânea, sei que quando você repousa o rosto no travesseiro você volta à realidade do que realmente vive. Tenta juntar os pedaços do que você pode e consegue chamar de seu, mas no fundo não consegue. Abre os braços, me deixa te abraçar e sentir um pouco da solidão que te habita, eu sei, eu sinto que habita...
Deixa eu te provar que eu sei cuidar do nosso coração, os corações que quase chegaram a serem um só..."
" Eu quero te guardar; Te enfiar em um potinho e te deixar sair somente quando você estiver pronto. Simples, como uma borboleta no casulo. Cuidar, alimentar, proteger, ajudar, amar. "

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Me chame de idiota, de descontrolada, de falsa.
De ridícula, de usada, de azarada, de burra.
Use palavras pesadas, me chame de vadia, de filha da puta, de biscate, de desgraçada.
Aproveite minha família, xingue meu pai, minha mãe, meus irmãos, meus avós, tios, padrinhos, madrinhas, primos de terceiro grau.
Me humilhe, me chame de louca, diga o quão desregulada sou, me chame de mal amada, grite os meus amores mal resolvidos, exclame minhas derrotas.
Exponha meus medos, minhas vontades, meus segredos e sentimentos...
Mas, uma coisa...
Não diga... nunca diga,
que eu nunca te amei.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Miseráveis aqueles que carecem amor para sentir-se vivos
e pelas mãos deste mesmo amor conhecem
a desgraça e a tristeza do mundo.
Então mergulham num mar de amargura
e o sadismo de uma esperança
os mantêm vivos.

"Essa não é a história da minha vida, é a história de como eu morri... "


Queria gritar, rasgar a garganta...

Há tanta coisa engasgada, queria vomitar todas essas palavras presas.

Correr, correr tanto, e só parar quando notar que o chão acabou com o meu sapato

Me esfregar no asfalto, deixar carne viva o que eu um dia sempre preservei.

Enfiar minha mão dentro de mim, e arrancar tudo que eu conseguir... deixar tudo completamente vazio, não só a mente, todo meu corpo, toda a nojeira que existe dentro dele

Arranhar ainda mais os braços, até que algum corte faça a diferença.

Vivendo um duelo constante, com a dor e o prazer.